quarta-feira, 31 de março de 2021

Ta3 -UNOPAR- Tópicos Especiais em Contabilidade Realização: 20/10/2020 19:05 à 20/10/2020 20:25

 

Atividade 1
Caro Aluno,
Realize a leitura dois textos propostos a seguir.
Atividade 1A – Realização da Leitura do Primeiro Texto
A contabilidade é fonte de informação indispensável para que o empreendimento cresça
seguro. Afinal, os registros contábeis irão fornecer informações sobre custos, giro de capital e dos
encargos e tributos.
O reconhecimento do mercado implica também em preparo dos contabilistas no
atendimento de seus clientes. O contato pessoal e a confiança, acrescidos de uma visão estratégica
do negócio, são apontados pelos empresários como requisitos para a relação de parceria.
O serviço contábil é o mais procurado entre os empreendedores, conforme pesquisa do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de ser considerado o
segundo mais importante, atrás apenas dos conhecedores do mercado.
Porém, quase metade das empresas fecham suas portas em até dois anos, segundo dados
do Sebrae. A principal razão é a falta de capital de giro, seguida da falta de clientes e de problemas
financeiros.
O profissional da contabilidade pode exercer um papel de extrema importância quanto à
organização da empresa, à estruturação contábil e ao planejamento fiscal financeiro, além de ser
capaz de medir o retorno do capital investido.
O contabilista participa do desenvolvimento da empresa desde sua constituição,
acompanham o registro na Junta Comercial ou no cartório civil e providenciam a regularização em
vários órgãos, como Receita Federal, INSS, e Prefeitura.
A falta de informações específicas pode fazer diferença quando o negócio já estiver no
mercado. Determinados profissionais liberais que atuam como prestadores de serviços não podem
optar pelo Simples, por exemplo. E as cooperativas têm legislação específica, exigindo adequação
contábil e fiscal própria.

A primeira preocupação é checar a viabilidade da empresa no mercado, já que muitas
iniciativas empreendedoras se devem ao desemprego. Apesar da maioria dos empreendedores
terem consciência do peso dos tributos no orçamento, os custos com aluguel e funcionários podem
passar desapercebidos e não serem embutidos no preço final.
Recomenda-se que todo empreendedor procure orientação profissional antes de formar a
empresa, para conhecer os encargos e obrigações legais, contábeis e fiscais a que estará sujeito suas
atividades.
A contabilidade deve ser vista como ferramenta de gestão, para que possa projetar os
resultados da empresa a partir de metas. Muitos empresários desprezam dados e avaliações, e
perdem uma excelente oportunidade de contar .com a experiência, formação e competência do
contabilista.
CARGA FISCAL E OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Reclamações quanto à carga tributária e as exigências de declarações pela Receita são
comuns a empresários e contabilistas. Sem organizar uma agenda de pagamentos de tributos, o
empresário não planeja seu giro de capital como deveria.
Cabe ao profissional contábil esclarecer e estruturar com o cliente o plano de contas a pagar,
pois o governo é um “sócio sugador” do empresário, consumindo mais de 30% do que a empresa
fatura.
Um profissional atualizado para assessorar o empreendedor nas obrigações com o “Leão” já
o permite delegar mais tempo para a administração do negócio.
O mesmo cuidado deve-se ter na esfera trabalhista, com o registro na carteira de trabalho
de todos os funcionários, além do recolhimento de FGTS e INSS.
Em geral, o empreendedor desconhece a enormidade de obrigações acessórias da empresa
– em relação a prazos de apresentação de documentos e de recolhimentos de tributos – e a
complexidade e a carga tributária, que pesa para quem consome seu produto.
PRÓ-LABORE E LUCROS

Outro detalhe, que passa despercebido aos empreendedores, é a questão de retirada de
lucros e de pró-labore dos sócios. Afinal, há empresas que não quebram por falta de vendas ou de
clientes, e sim por brigas entre sócios. Recomenda-se clareza sobre a carga horária de cada sócio no
empreendimento e sua remuneração. O contabilista pode detalhar estas questões e proporcionar
recomendações importantes para evitar conflitos societários.
DIAGNÓSTICO FINANCEIRO
A falta de capital de giro pode acabar fazendo com que a empresa fique sem dinheiro para
manter os estoques e remunerar funcionários. O contabilista pode facilitar o planejamento, fazendo
uma previsão dos custos, encargos financeiros e tributários. Outra recomendação é montar
indicadores regulares para realizar o diagnóstico da empresa.
Os custos precisam ser muito bem dimensionados para se chegar ao preço final do produto.
Também deve ser levada em conta a carga tributária, ou seja, os impostos embutidos no preço do
produto, assim como os incidentes e a margem de contribuição esperada.
O levantamento regular de balancetes pode propiciar ao empreendedor uma visão mais
clara de seu negócio, apesar de que muitos empreendedores não terem grandes conhecimentos de
finanças e planejamento. A contabilidade dá o norte ao empreendedor, indicando, por exemplo,
quais custos estão elevados e o histórico do desempenho das contas.
Enfim, contabilidade não é luxo, é necessidade!
Fonte: CEFIS.
Acesse em: <
https://blog.cefis.com.br/importancia-do-contador-para-o-sucesso-das-empresas/ >
Atividade 2A – Realização da Leitura do Segundo Texto
O mundo atual foi abalado pelo impacto do novo coronavírus. A preocupação das
autoridades com a propagação do vírus fez com que alguns países adotassem medidas para a
contenção do vírus e a proteção da população. Entre as medidas preventivas adotadas estão o
isolamento social, a quarentena, o fechamento de comércios e indústrias, a suspensão de aulas, a

redução na mobilidade urbana, a redução de aglomerações em locais públicos, o trabalho em casa,
entre outros.
A suspensão das atividades comerciais e industriais pode agravar a situação financeira e
econômica de micro, pequenos e médios empresários se as medidas se prolongarem por muito
tempo. Um estudo da JPMorgan mostra que a média de capacidade de caixa é de 25 dias para as
pequenas e médias empresas em situações em que não há entradas de caixa ou vendas. Dá para
perceber que após um mês, as empresas tendem a perder a capacidade de girar seu negócio pelo
ponto de vista financeiro.
As medidas governamentais tomadas buscam ganhar tempo para não sobrecarregar os
sistemas de saúde. Entretanto, por consequências das ações tomadas, a economia das empresas tem
sido abalada. As empresas, especialmente, as micro, pequenas e médias, estão preocupadas sobre
como gerenciar o caixa nesse momento de contingencias. O ano de 2020 criou um ambiente de
incertezas e perguntas surgem sobre as ações empresariais que deveriam ser tomadas para gerenciar
o financeiro. Nessa situação em que vivemos, é necessário saber lidar com as desacelerações dos
fluxos de caixa que as empresas terão.
Por isso, se você é gestor ou empresário, aqui vou lhe dar algumas dicas de gestão de fluxo
caixa que pode te ajudar a lidar com a situação. A ideia principal aqui é tomar atitudes para a
manutenção dos fluxos de caixa das empresas de um modo preserve suas operações empresariais
num ambiente econômico de incerteza, gerado pelos efeitos da COVID-19.
1-Revise e corrija os orçamentos de fluxos de caixa
Com as mudanças em que vivemos, é fundamental que você realize revisões e ajustes, de
maneira regular, de previsões de fluxos de caixa para compreender e determinar aquilo que irá
implicar numa redução de receitas. As reduções de receitas, do ponto de vista do caixa, reduzem a
capacidade que a empresa terá para pagar fornecedores e quitar as dívidas.
2-Revise as despesas de capital
Em razão do ambiente de incerteza gerado pela COVID-19, você deve considerar analisar
com cautela se vale a pena ou não realizar aquisições de equipamentos, maquinários, utensílios e

outros recursos estruturais. Em geral, a recomendação é que evite realizar tais gastos até que a
situação melhore. Com exceção, das cadeias produtivas de produtos e serviços essenciais, investir
em novos recursos de estrutura com as atividades paralisadas, irá apenas gerar desembolsos
antecipados e desnecessários de caixa, além de aumentar os gastos de depreciação. Por outro lado,
algumas empresas podem utilizar a oportunidade da crise gerada pela COVID-19 para investir em
novas maneiras de se posicionar no mercado de modo a se recuperar e criar vantagens competitivas.
3-Avalie as opções de financiamentos e empréstimos
O ideal é sua empresa busque trabalhar com recursos próprios de forma equilibrada, mas a
crise econômica advinda junto com a pandemia pode lhe fazer considerar opções de financiamentos
e empréstimos. Neste caso, é preciso avaliar primeiro quanto tempo a empresa conseguiria mover
suas atividades por meios dos recursos próprios a fim de considerar o momento oportuno para a
realização de empréstimos, de modo que reduza o montante de juros (despesas futuras) que a
empresa terá que pagar nos períodos seguintes.
A realização de empréstimos e financiamentos exige um planejamento, dado que a empresa
irá precisar aumentar seu nível de atividade (aumentar as vendas) ou reduzir outros gastos para
compensar a redução da lucratividade em períodos futuros por causa dos gastos bancários. Contudo,
é prudente avaliar e aproveitar as oportunidades para negociar com o banco e saber as opções que
você tem para garantir fluxo de caixa por meio de linhas de créditos disponíveis. Isso pode lhe ser útil
para explorar novas opções de atuação da empresa no mercado diante da situação da pandemia. A
realização de empréstimos pode também ser uma opção para caso a empresa perceber que seus
fluxos de caixa por meio de recebimento de clientes podem demorar.
4-Corte gastos gerais de despesas e custos fixos
É importante que você, com ajuda do contador, analise o resultado do período e procure
economias que podem ser aplicadas de maneira imediata, especialmente aqueles relacionados as
despesas fixas e custos fixos, tais como gastos com publicidade, consumíveis (energia elétrica, agua
etc), depreciações. O corte de custos é essencial para evitar impactos nos fluxos de caixa. Há
empresas que tem buscado trabalhar uma redução de custos fixos, incentivando os trabalhos em
homeoffice ou teletrabalho, como forma de reduzir os gastos estruturais da empresa. Desligar
equipamentos que utilizam a energia elétrica de forma intensiva, controlar o consumo de água,
renegociar os valores dos aluguéis são ações que podem ser tomadas. Isso acaba aliviando os fluxos
de caixa e flexibilizando as opções.
5-Realize a gestão de talentos
As empresas podem também redistribuir os trabalhos as equipes, segundo os seus talentos,
para aumentar a eficiência em determinados setores, mesmo em homeoffice. Segundo as opções
trabalhistas, as empresas podem optar por conceder férias coletivas ou individuais, como forma de
preservar o corpo de trabalhadores para os próximos períodos de recuperação da economia, por
exemplo.
6-Gerencie os estoques
Muitas empresas estão tendo que lidar com as interrupções do fornecimento de recursos
pelas cadeias de suprimentos. Para as indústrias, itens como componentes e matérias-primas podem
faltar. Para o comercio, mercadorias para revenda podem ficar estagnadas. A ideia aqui é explorar as
cadeias de suprimentos alternativas e também ideias alternativas para a produção com a intenção
de aumentar os níveis estratégicos de novos estoques como forma de amortecer impactos de
isolamentos sociais de longo prazo. As empresas que não possuem muitas opções quanto a isso
precisam buscar explorar negociações com parceiros e estimular as vendas para reduzir estoques
antigos. Essa é uma medida pela qual a empresa pode aumentar a capacidade de geração de caixa
de forma mais rápida. Certos estoques podem ser vendidos com descontos, como maneira, de gerar
caixa de forma acelerada.
7-Comunique com os clientes
É oportuno que você entre em contato com seus clientes para incentivá-los a antecipar
pagamentos. Você pode até oferecer descontos como forma de incentivar isso. Você terá que
considerar também que muitos clientes podem ficar inadimplentes, provocando uma redução da
capacidade de aumentar o caixa da empresa. Fique atento a isso pois, assim como você, eles estarão

tendo dificuldades nos fluxos de caixa também. Considere reformular as condições de negociação
para pagamentos periódicos e com mais parcelas para os clientes, trabalhando a pós-venda da
empresa. Para clientes novos, você pode estabelecer novas políticas de pagamentos que considere
menores parcelas a eles. Seja como for, é essencial que revise os relatórios de perdas estimadas dos
clientes inadimplentes e acompanhe aqueles irão pagar de maneira mais cadenciada. Revisões
regulares de contratos com clientes para determinar se você deve limitar as possibilidades dos
clientes em cancelarem pedidos podem contribuir nessas ações. Considere também as possíveis
perdas que seus clientes terão nos cenários diversos que a crise pode criar. Entender a capacidade
de pagamento dos clientes é fundamental para se estabelecer políticas de preços ajustadas, por
exemplo.
8-Faça a gestão de fornecedores e devedores
As opções para gerenciar os fornecedores e os demais devedores podem ser restritas, mas
se as consequências do coronavírus estiver afetando você e a eles, é válido tomar medidas para
negociar com os credores. Considere renegociar as dívidas para o médio e longo prazo por que isso
poupa parte das saídas de valores do caixa da empresa. Assim, entre em contato com os fornecedores
para pedir prazos maiores para pagamentos. Revise seus contratos de fornecimentos para
determinar se você deve ou não cancelar pedidos, ou pelo menos, atrasar algumas entregas de
maneira estratégica. Considere ainda avaliar a cadeia de suprimentos na busca de fornecedores que
consiga lhe entregar suprimentos mais baratos, porém com a mesma qualidade.
9-Considere gerar caixa por meio de fluxos alternativos de vendas
Muitas empresas estão perdendo vendas com as suspensões das atividades presenciais no
comercio e na indústria. Isso tem levado elas a enfrentarem quedas continuas nos fluxos de receitas.
Por isso, é vital considerar outras formas de obter receita e preservar as vendas. Procure
oportunidades em outros meios de vendas. Repense o modelo de negócio da empresa.
Uma das estratégias adotadas pelos varejistas tem sido uma transição da desaceleração nas
atividades presenciais no comercio para o aumento estratégico de marketing digital, atividades de ecommerce (comercio eletrônico) e ações online para atrair novos clientes. Como exemplo, lojas

podem vender eletrodomésticos, entregando por delivery. Os professores e consultores podem
atender usando plataformas online. Treinamentos e aulas podem ser feitos por videoconferência.
Livrarias podem estimular as vendas de e-books. Músicos podem oferecer shows de forma virtual.
Se suas vendas atendem um público internacional ou de várias localidades, você pode ainda
buscar estimular as vendas locais por meio de delivery, especialmente se seus estoques tiverem
curtas datas de validade. A forma de trabalho deve mudar, seja com o regime de teletrabalho, seja
com a terceirização ou com trabalhos por aplicativos. Todas essas são opções a serem exploradas. É
importante reconhecer a utilidade dos sistemas de venda online, de pagamentos sem contato, de
canais de relacionamentos online etc.
10-Evite a distribuição de lucros para preservar a capacidade do caixa
O ideal seria que todas as empresas, independente do porte, trabalhassem com a
preservação continua de reservas financeiras, mas essa não é a realidade da maior parte das
empresas brasileiras que devem tomar medidas para evitar saídas desnecessárias do caixa. Você
pode, por exemplo, suspender qualquer possibilidade de redução do caixa por meio de distribuição
de lucros para preservar a capacidade do caixa da empresa de lidar com as contingências do
isolamento social. As empresas que transferem os lucros para as contas pessoais os sócios, dificultam
a gestão de caixa e reduzem a possibilidade da empresa em manter suas operações comerciais num
ambiente de incertezas.
Fonte: texto extraído de ericferreira.com.br e elaborado por Eric Ferreira.
Acesse em: <
https://www.ericferreira.com.br/single-post/2020/03/31/10-dicas-pr%C3%A1ticassobre-como-gerenciar-os-fluxos-de-caixa-em-empresas-impactadas-pela-COVID-19 >
Comentários ao Tutor
Esta é uma atividade de leitura dos textos propostos. Os alunos devem discutir e/ou refletir sobre os assuntos para
executar a atividade 2

Atividade 2
Caro Aluno,
Com base na leitura realizada dos textos da atividade anterior, discuta os conteúdos com os colegas
e o professor via chat. Depois, realize as reflexões solicitadas a seguir.
1. Como base nos textos 1 e 2: você entende a contabilidade é fundamental uma profissão do
futuro das empresas? Por que?
2. Diante dos textos expostos, qual será o perfil do profissional da contabilidade do futuro que
poderias traçar?
3. Em períodos de pandemia da Covid-19, além das dicas apontadas no texto 2, que outras ações
você como contador poderia sugerir aos empresários de pequenas e médias empresas que
precisam lidar com a escassez de recursos financeiros ou dificuldades de gestão?
4. Qual poderá ser a grande mudança e quebra de paradigma que o contador terá a partir de
2020 no tange a necessidades de apoiar as empresas nos processos decisórios?
Comentários ao Tutor
Após a leitura dos textos propostos, os alunos devem discutir e/ou refletir sobre os assuntos para apresentar umas
respostas as perguntas. As repostas são subjetivas e por este motivo não há uma reposta certa ou errada. Mas você tutor
deve auxiliar os alunos para que apresentem uma síntese das ideias, levando ela ao chat para a exposição de observações
e comentários pelo professor.


Ta2 -UNOPAR- Tópicos Especiais em Contabilidade Realização: 13/10/2020 19:05 à 13/10/2020 20:25

 

Atividade 1A – Realização da Leitura
RedeSIM: Conheça tudo sobre o que é e como funciona
Um dos grandes desafios do Brasil nas últimas décadas tem sido oferecer melhores condições aos setores produtivos.
Parte do problema está ligado às dificuldades e complexidades que envolvem a iniciativa de se abrir uma empresa. A
Redesim (Rede Nacional para Simplificação do Registro e Localização de Empresas e Negócios) visa facilitar este processo,
como veremos mais adiante.
É muito comum ver empresários reclamarem da burocracia, da falta de informações padronizadas, da multiplicidade de
canais a serem consultados para a obtenção do alvará de funcionamento da empresa, e outros tantos problemas ligados
à lentidão e burocracia.
A demora no processo é outro aspecto que atrapalha os negócios. Abrir uma empresa é um esforço que envolve a
contratação de um contador e uma espera que pode levar até um ano, ou mais, dependendo das exigências a serem
atendidas.
É bem verdade que há empreendimentos que são complexos, que envolvem questões sanitárias e ambientais,
envolvendo, mais que a contratação de um contador, ou um escritório de contabilidade, o apoio de assessoria jurídica.
A verdade, no entanto, é que 70% dos negócios abertos no Brasil são atividades com baixa sujeição a riscos, que não
obstante, também tropeçam na demora e na burocracia.
Nos últimos anos, governos têm empreendido esforços para simplificar o sistema tributário e as exigências para a
abertura de empresas, de modo a agilizar a regularização das mesmas.
Contexto histórico, legal e macroeconômico da criação do Redesim.
O Simples foi um grande avanço no sentido de facilitar a gestão tributária das empresas, assim como outras modalidades
de enquadramento tributário. O Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas
e Negócios) é o aperfeiçoamento desse sistema, tendo como objetivo a simplificação do registro e legalização dos
negócios.
Do ponto de vista social e macroeconômico, o Redesim tem como finalidade estabelecer duas frentes de benefício. Uma
delas é a inclusão econômica e social através da atividade empresarial e da livre iniciativa, com apoio do Estado. A outra
é desobstruir a atividade econômica e colaborar com o desenvolvimento do país a partir do incentivo à mesma,
conferindo ao Brasil competitividade perante outras nações que oferecem condições similares aos seus cidadãos.
O REDESIM foi instituído pela Lei Complementar 123/2006 e pela 11.598/2007, com respaldo da Constituição, em seus
artigos 146, III, D, artigo 170, IX e artigo 179, que dispõem sobre a garantia à livre iniciativa, assim como à proteção e
apoio do Estado à empresa individual de responsabilidade limitada, à empresa de pequeno porte, à microempresa,
microempresário e ao micro empreendedor.

Reza a legislação sobre o direito da empresa a ter seu registro facilitado, livre de entraves burocráticos, com incidência
de tributação sintetizada.
O que é o Redesim na prática?
O REDESIM é um sistema que tem por finalidade integrar os diversos processos legais que permeiam a vida de uma
empresa. Esses processos são:
Registro
Inscrição
Alteração
Baixa
O sistema integra informações e processos de todos os órgãos responsáveis por registro e inscrição das empresas,
alterações e baixas, bem como todas as juntas comerciais do país.
Essa integração dos processos dentro do sistema fará com que as solicitações do empreendedor sejam feitas através de
única entrada de dados e documentos, feita via internet.
A consulta de viabilidade, que é o primeiro passa para a abertura de um negócio, é feita através do preenchimento de
um formulário no site da Junta Comercial, no qual serão fornecidas as informações requeridas para a abertura da
empresa.
Essas informações serão compartilhadas pelos órgãos a quem cabe a tarefa de aprovar o projeto: Junta Comercial,
Secretaria da Fazenda e Prefeitura local.
Cabe à Junta Comercial verificar a validade do objeto social e a eventual duplicidade de nomes pretendidos para a
empresa. A prefeitura avaliará a permissão da atividade econômica no endereço informado pelo empreendedor. A
Secretaria da Fazenda fará a avaliação do quadro societário.
Uma vez que a empresa seja aprovada por todos os órgãos envolvidos no processo de avaliação da viabilidade, a
informação constará no sistema e o empreendedor deverá se dirigir à Junta Comercial para efetuar o registro da empresa
perante a apresentação da documentação exigida.
Lá ele receberá o número da inscrição de registro empresarial, o número do registro do CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas), que é fornecido pela Secretaria da Receita Federal, e o número da inscrição estadual - IE, emitido pela
Secretaria da Fazenda.
A Junta Comercial envia à prefeitura, então, os dados da empresa para que possa ser feita a liberação do alvará. O
empreendedor pode acompanhar, através da internet, a liberação do alvará, acessando a situação através do protocolo
da Junta.
Através do sistema, ele terá acesso ao protocolo do alvará de funcionamento da prefeitura e os valores das taxas e
documentos que deverão ser apresentados a instituições participantes do Redesim, como vigilância sanitária e corpo de
bombeiros, dependendo de qual atividade econômica que será desempenhada pela empresa.
O Redesim disponibiliza, ainda, um módulo de orientação, que oferece esclarecimentos a dúvidas quanto à possibilidade
do registro ou inscrição do negócio e quanto à documentação exigida em cada município ou localidade.
Em caso de atividades de baixo risco o sistema emitirá um alvará provisório, permitindo a abertura e funcionamento da
empresa antes mesmo da realização de vistorias.
Como é feita a gestão do Redesim e o atual estágio do projeto?
A administração do REDESIM é feita por um Comitê Gestor. Esse comitê é constituído por órgãos e entidades dos
governos federal, estadual e municipal. Esses órgãos são responsáveis pelo registro e legalização das sociedades
empresariais e dos empresários.
Cabe ao Comitê Gestor a tarefa de agilizar a implantação do sistema, compatibilizando, integrando e harmonizando as
regras e procedimentos do registro mercantil, com a finalidade de evitar problemas como duplicidade de exigências,
garantindo a integração funcional das competências de cada órgão e entidade envolvidos no sistema e a linearidade do
processo.
A arquitetura do sistema será integrada pelo Portal Nacional da Redesim, pelo Integrador Nacional, Integradores
Estaduais e pelo BNE (Banco Nacional de Empregos), cabendo ao DREI o desenvolvimento, manutenção e hospedagem
do sistema.
Aos integradores nacionais e estaduais caberá a atualização do conteúdo e o envio dos resultados aos requerentes de
cada uma das fases do processo de registro, legalização, alteração ou baixa das empresas.
Benefícios do Redesim:
Sem sombra de dúvidas, o maior benefício do REDESIM é a agilidade que o sistema confere a partir da automação dos
processos e eliminação da burocracia. A expectativa é de que o prazo para a legalização de empresas em municípios
como São Paulo, por exemplo, seja reduzido, em média, em 90%. Em outras palavras, significa transformar meses em
dias.
Com o advento da abordagem digital dos processos de regularização de negócios, o próprio Estado passa a integrar seus
órgãos e ações através dessa abordagem mais ágil e que permite uma visão mais ampla, até mesmo para a coleta de
informações de cunho econômico e controle da atividade, o que é possível a partir da ampliação da atividade econômica
legalizada e visível.
Integrado com a simplificação do sistema de tributação proposto pelo SIMPLES, o REDESIM irá atender a uma demanda
estrutural da sociedade e da economia, gerando renovação da atividade e possibilitando a milhões de empreendedores
terem acesso à inclusão e aos benefícios da legalização.
Além disso, o ambiente digital permite ao Estado restringir a atividade burocrática, em favor da utilização dos recursos
humanos para atividades de maior intensidade criativa e intelectual, o que só pode contribuir para a otimização dos
custos e a melhora do serviço prestado à sociedade.
Atividade 1B – Realização de atividades
QUESTÃO 1
A abertura de uma empresa passa por vários setores. De acordo com os seus conhecimentos e com
base nos materiais didáticos, cite os órgãos de registro por onde os documentos de abertura de
uma empresa precisam passar para serem registrados?
Resolução:
São exemplos de órgãos, pelos quais as documentações para registro e abertura de empresas devem
ser levadas: Junta Comercial do Estado (Cartório de Títulos e Documentos) ou entidades de classes,
Receita Federal, Receita Estadual (Comércio) Prefeitura (Bombeiro, Vigilância e outros órgãos
Municipais).

QUESTÃO 2
Pelo fato da Redesim ser um ambiente unificado, ele dispensa o registro da empresa nos diversos
órgãos e registro?
Resolução:
Não. Ainda assim as empresas devem passar por todos os órgãos de registro. O Redesim unifica
alguns órgãos, mas mesmo assim a empresa precisa ser registrada na Junta Comercial do Estado
(Cartório de Títulos e Documentos) ou entidades de classes, Receita Federal, Receita Estadual
(Comércio) Prefeitura (Bombeiro, Vigilância e outros órgãos Municipais)
QUESTÃO 3
Quais os processos de registro empresarial podem passar pelo Redesim?
Resolução:
No sistema Redesim, é possível encontrar processos quanto a abertura, alteração, baixa de registro
empresarial.
QUESTÃO 4
Você concorda que mesmo com o sistema do Redesim em vigor, ainda assim o processo de registro
de empresas ainda continua burocratizado?
Resolução:
Não. O contador é o profissional habilitado para inserção dos dados no sistema, por mais simples que
seja o processo.
QUESTÃO 5
Com base no texto exposto o que você entende ser o maior desafio do sistema Redesim?
Resolução:
O maior desafio do Redesim é a unificação das informações de fato, mas a abertura de uma empresa
ainda tramita por muitos órgãos paralelos aos oficiais.


Ta1 - UNOPAR- Tópicos Especiais em Contabilidade Realização: 06/10/2020 19:05 à 06/10/2020 20:25

 

Atividade 1: o aluno deve realizar a leitura do texto proposto. Com a leitura realizada, é
solicitado a ele que calcule e responda as questões de múltipla escolha
(Tempo estimado para
a leitura e execução da atividade: 80 min).
Recomenda-se aos alunos a utilização de livros e materiais complementares, bem como a leitura
previa de livros, artigos e outros materiais relacionados ao tema.
Organize os alunos da forma como melhor lhe convier para o desenvolvimento da atividade
solicitada, onde cada aluno deve apresentar sua reposta. Se for viável, estabeleça um ambiente de
discussão em grupos. Depois que os alunos debaterem em grupo ou realizarem as questões
propostas individualmente, solicite a eles que apresentem suas respostas para expor a opinião de
cada grupo sobre este assunto no Chat para discussão junto com o professor

Atividade 1
Caro Aluno,
Realize a leitura do texto abaixo que traz detalhes sobre aspectos práticas da contabilidade no que
tange as informações patrimoniais, econômicas e financeiras. Após a leitura dos textos, resolva as
questões objetivas individualmente. Compare os resultados com o gabarito disponibilizado pelo
professor no Chat Atividade. Registre as respostas e/ou dúvidas pontuais no Chat Atividade.
Atividade 1A – Realização da Leitura
REGRAS GERAIS DA ESCRITURAÇÃO PELO MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
O registro dos eventos econômicos em contas contábeis dá-se, então, por débitos e créditos. Os registros a
débitos aumentam um saldo devedor e diminuem um saldo credor. Os registros a crédito aumentam um saldo credor e
diminuem um saldo devedor. O registro nas contas contábeis é denominado lançamento contábil. Assim, temos:
• saldo devedor é inverso matematicamente a saldo credor;
• um lançamento a débito aumenta um saldo devedor;
• um lançamento a débito diminui um saldo um saldo credor;
• um lançamento a crédito aumenta um saldo credor;
• um lançamento a crédito diminui um saldo devedor; e
• um débito é inverso a um crédito.
É relevante saber se o valor do evento aumenta ou diminui o saldo da conta contábil, uma vez que devedor,
credor, crédito e débito são convenções semânticas. No mínimo duas contas são alteradas pelo fato contábil. Dessa
maneira, desenvolveu-se o hábito de chamar de partida o registro contábil na primeira conta alterada e de contrapartida
o registro contábil na segunda conta alterada pelo fato. Assim um débito numa conta pode ser chamado de partida e o
crédito na outra conta, de contrapartida. O inverso também é válido: o crédito numa conta pode ser chamado de partida
e o débito na outra conta de contrapartida.
Saldo das Contas
Ativo = Saldo Devedor; Passivo = Saldo Credor
Despesa = Saldo Devedor; Receita = Saldo Credor
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil prevista na lei societária em seu artigo 176, item I, e
contempla todas as operações ocorridas em uma empresa, seja entre contas patrimoniais ou entre contas patrimoniais
e de resultado.
O Balanço Patrimonial, composto pelo
ativo que representa as aplicações de recursos (bens e direitos) e pelo
passivo e patrimônio líquido que representam as origens de recursos (obrigações), é um dos mais valiosos relatórios
gerados pela Contabilidade, uma vez que por meio dele o usuário poderá saber, a qualquer instante, a situação e a
composição do patrimônio.
O Quadro abaixo demonstra a disposição do Balanço Patrimonial que, em seu lado direito, possui as origens de
recursos que são aplicados no ativo por meio de bens e direitos.
Quadro - Balanço Patrimonial.





O ativo representa toda aplicação dos recursos que, a partir de seu gerenciamento, se espera resultar em
geração de benefícios econômicos futuros, que em sentido strictu, é a geração de fluxos de caixa.
O ativo é composto por bens (caixa, mercadorias, terrenos, imóveis, entre outros) e por direitos (bancos,
duplicatas, notas promissórias, investimentos, entre outros), que por sua vez “devem” sua existência ao passivo e
patrimônio líquido (origem de recursos).
O passivo e patrimônio líquido, por sua vez, representará toda origem dos recursos, seja oriunda de capital de
terceiros (empréstimos, financiamentos, fornecedores) ou de capital próprio (acionistas ou sócios), cada qual exigindo
uma taxa de retorno pela cessão dos recursos entregue à empresa, e nesse sentido, possuem natureza credora.
Bens e direitos: caixa, bancos, aplicações financeiras, mercadorias, duplicatas a receber, investimentos em
outras empresas, imóveis, veículos, terrenos, licenças, direitos autorais, goodwill, marcas, adiantamento a fornecedores,
tributos a recuperar, empréstimos a receber, prêmio de seguros a apropriar.
Obrigações (capital de terceiros): empréstimos e financiamentos bancários, fornecedores, obrigações fiscais,
salários a pagar. Observe que todos esses itens possuem uma data pré-estipulada para liquidação (vencimento).
Obrigações (capital próprio): composto pelas contas de patrimônio líquido (capital social, ajustes de avaliação
patrimonial e reservas), as quais não possuem como característica a liquidação, isto é, não há uma data de vencimento
como é característico nos recursos obtidos por terceiros.
Os recursos oriundos de sócios ou acionistas devem ser classificados no patrimônio líquido, uma vez que, em
uma eventual dissolução patrimonial, retornarão a estes que os aportaram, bem como eventuais retenções de lucros.
Dessa forma, o patrimônio líquido pode ser representado pela seguinte equação:
Patrimônio Líquido = Bens + Direitos – Obrigações com Terceiros
À medida que o conjunto de bens e direitos (ativo) superar as obrigações (passivo), maior será o patrimônio
líquido, composto pelo capital cedido pelos sócios e eventuais retenções de resultados positivos (lucros), ou pela
compensação de resultados negativos (prejuízos). É importante ressaltar que além do capital cedido pelos sócios e as
reservas, o patrimônio líquido apresenta a conta – ajustes de avaliação patrimonial – que abriga as contrapartidas por
aumento ou diminuição de ativos e passivos mensurados a valor justo enquanto não reconhecidos no resultado do
exercício.
RECEITAS**
Segundo o CPC 47, o reconhecimento de receitas serve para descrever a transferência de bens ou serviços
prometidos a clientes no valor que reflita a contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca desses bens ou
serviços. A entidade deve reconhecer receitas quando (ou à medida que) a entidade satisfizer à obrigação de performance
ao transferir o bem ou o serviço (ou seja, um ativo) prometido ao cliente. O ativo é considerado transferido quando (ou
à medida que) o cliente obtiver o controle desse ativo.
A receita e as despesas relacionadas à mesma transação ou a outro evento devem ser reconhecidas
simultaneamente; esse processo está vinculado ao princípio da confrontação das despesas com as receitas (
regime de
competência
)
O reconhecimento da receita com referência ao estágio de execução de uma transação é usualmente
denominado como sendo o método da percentagem completada. Por esse método,
a receita é reconhecida nos períodos
contábeis em que os serviços são prestados
. O reconhecimento da receita nessa base proporciona informação útil sobre
a extensão da atividade e o desempenho dos serviços prestados durante o período.
O estágio de execução de uma transação pode ser determinado por diversos métodos. A entidade deve escolher
um método que mensure com confiabilidade os serviços executados. Dependendo da natureza da transação, os métodos
podem incluir:
(a) levantamento ou medição do trabalho executado;
(b) serviços executados até a data, indicados como percentual do total dos serviços a serem executados; ou 
(c) a proporção entre os custos incorridos até a data e os custos totais estimados da transação. Somente os custos que efetivamente possam ser identificados com os serviços executados até a data devem ser
incluídos nos custos incorridos até a data de mensuração. Da mesma forma, somente os custos que reflitam serviços executados ou a serem executados devem ser incluídos nos custos totais estimados da transação.
Para efeito de reconhecimento das receitas de prestação de serviços, os pagamentos parcelados e os
adiantamentos recebidos de clientes não correspondem, necessariamente, aos serviços executados.
Atividade 1B – Realização de atividades
QUESTÃO 1
A empresa Exemplo Ltda. obtém um empréstimo bancário em uma instituição financeira, no valor
de R$ 120.000,00, a ser pago em 120 parcelas de R$ 1.000,00. O primeiro pagamento será efetuado
no prazo de 30 dias, e os demais seguirão nos meses seguintes. A empresa efetua o registro
contábil da operação de empréstimo na data da operação. Qual o efeito do registro contábil na
data da operação?
a) Diminui o Ativo.
b) Mantém inalterado o Ativo.
c) Altera o resultado do Exercício.
d) Mantém inalterado o Patrimônio Líquido da empresa.
Resolução:
A alternativa D é a correta, pois o fato contábil na data da operação aumenta ativo pelo ingresso de recursos e aumenta
passivo pelo registro da obrigação presente com a instituição financeira. Ou seja, na data de realização do empréstimo
realiza-se: D – Banco conta Movimento (Ativo) e C – Empréstimo Bancário (Passivo). O valor a débito no ativo aumenta o
saldo total do Ativo e o valor a crédito no passivo aumento o saldo total do Passivo, não havendo mudanças no capital
próprio (Patrimônio Líquido). A alternativa A é incorreta, pois operação aumenta o ativo ao invés de diminui-la. A
alternativa B é incorreta, pois a operação gera um aumento de ativo. A alternativa C é incorreta, pois a operação não
impacta no resultado do exercício da entidade.
QUESTÃO 2
Uma entidade empresária apresentou o seguinte balancete, após a apuração e destinação do
resultado, para elaboração do Balanço Patrimonial de 31.12.2019:




























Considerando-se apenas as informações apresentadas, o total do Ativo é de:
a)
R$331.100,00.
b) R$331.600,00.
c) R$340.000,00.
d) R$342.000,00.





























QUESTÃO 3
Em 1º.7.2019, uma Academia de Ginástica inaugurou suas instalações com o lançamento de uma
campanha que consiste em que seus alunos paguem o pacote trimestral promocional no valor de
R$375,00, à vista, no ato da matrícula


Aderindo a esse pacote, o contrato firmado entre as partes garante ao aluno o direito de
frequentar a Academia em qualquer horário, durante três meses, sete dias da semana.
O contrato prevê que, independentemente da frequência do contratante, ao fim de cada
mês o valor proporcional é considerado devido e não mais passível de devolução.
No mesmo dia da inauguração, a Academia de Ginástica efetuou a matrícula de 20 alunos e
registrou o recebimento, em dinheiro, em seu Caixa no valor de R$7.500,00.
Durante todo o mês de julho, a Academia de Ginástica não efetuou mais nenhuma matrícula
e funcionou regularmente. Ao final do mês, apurou que, em média, o comparecimento dos
alunos foi de 50%.
A Academia de Ginástica apura mensalmente suas receitas e despesas, em atendimento ao
Regime de Competência.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e desconsiderando-se os aspectos
tributários, o valor da receita que deve ser reconhecida no mês de julho de 2019 é de:
a)
R$1.250,00.
b) R$2.500,00.
c) R$3.750,00.
d) R$7.500,00.
Resolução:
O aluno deve considerar o regime de competência para o reconhecimento da receita referente ao mês de julho. O pacote
pago pelos alunos é retratado para um período de três meses. Assim, o montante de receitas a ser reconhecido para o
mês de julho será equivalente a um terço (1/3) do valor recebido. Existem 20 alunos pagantes que contribuíram com R$
375,00 cada um para a Academia, totalizando um montante de R$ 7.500,00 relativo ao pacote trimestral. Assim, a receita
a ser reconhecida no primeiro mês será de R$ 2.500,00 (R$ 7.500,00 dividido por 3 meses).
QUESTÃO 4
A empresa Exemplo Ltda. adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00 em maio de
2019. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$ 1.200,00. Todas as
mercadorias foram vendidas no mesmo período, ou seja, em maio de 2019, pelo valor de R$
22.000,00. Os impostos sobre as vendas de maio foram de R$ 2.600,00. As comissões e fretes sobre
as vendas de maio de 2019 foram no valor de R$ 1.000,00. Ao elaborar a Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE), o Lucro Bruto apresentado é de:
Resolução:
A alternativa C é a correta. Para o cálculo do Lucro Bruto se deve considerar as vendas líquidas (R$ 22.000,00 – R$2.6
00,00) deduzidos dos custos das mercadorias vendidas, desprovidas de impostos recuperáveis (R$ 10.000,00 – R$
1.200,00). As comissões e fretes não são consideradas no cálculo do Lucro Bruto por se referirem a despesas com
vendas.








QUESTÃO 5
Veja alguns dados extraídos da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) elaborada pela empresa
JOANINHA VERMELHINHA LTDA, relativa ao exercício findo em 31/12/20x1:

I-  O valor do Disponível da empresa aumentou $186.500,00 entre 31/12/20x0 e
31/12/20x1.
II- Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes de caixa das Atividades de Investimento
no valor de $54.680,00.
III- O fluxo de caixa das Atividades de Financiamento registrou uma entrada líquida de $38.640,00.


À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 20x1, houve uma entrada líquida de
caixa das Atividades Operacionais no valor de, em reais,
a) $ 170.360,00.
b) $ 170.460,00.
c) $ 182.500,00.
d) $ 202.540,00.
e) $ 208.520,00.
Resolução:
Para resolver a questão é necessário considerar que na DFC, a soma dos fluxos de caixa das atividades
operacionais (FAO), de investimentos (FAI) e de financiamentos (FAF) resultado em caixa gerado ou
consumido no período, ou seja, FAO + FAI + FAF = Caixa gerado ou consumido. Pelas informações
disponíveis, é possível compreender que o FAI = (54.680,00), FAF = $ 35.640,00 e o Caixa Gerado da
empresa é de $ 186.500,00. Logo, temos que FAO + (-54.680) + 35.640 = 186.500. Considerando as
variáveis disponíveis, para que tenhamos o caixa gerado informado, é necessário um fluxo de caixa
operacional gerado de $ 202.540,00.

Observações
** A NBC TG 30 foi revogada a partir de 2018 pela NBC TG 47.
Recomenda-se a leitura da NBC TG 47 ou do CPC 47 – Receitas com contratos.
Caro Al

Ta4 -UNOPAR- Contabilidade Avançada Realização: 29/09/2020 19:05 à 29/09/2020 20:25

 

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 19 (R2)
Negócios em Conjunto
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS 11 (IASB - BV 2012)
Objetivo
1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer princípios para o reporte financeiro por
entidades que tenham interesses em negócios controlados em conjunto (negócios em conjunto).


2. Este Pronunciamento Técnico define controle conjunto e exige que a entidade que seja parte
integrante de negócio em conjunto determine o tipo de negócio em conjunto com o qual está
envolvida por meio da avaliação de seus direitos e obrigações e contabilize esses direitos e
obrigações conforme esse tipo de negócio em conjunto.
Alcance
3. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado por todas as entidades que sejam partes
integrantes de negócio em conjunto.
Negócio em conjunto
4. Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm o controle conjunto.
5. Negócio em conjunto tem as seguintes características:
(a) As partes integrantes estão vinculadas por acordo contratual (ver itens B2 a B4).
(b) O acordo contratual dá a duas ou mais dessas partes integrantes o controle conjunto do
negócio (ver itens 7 a 13).
6. Negócio em conjunto é uma operação em conjunto ou um empreendimento controlado em
conjunto (joint venture).
Controle conjunto
7. Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de
negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o
consentimento unânime das partes que compartilham o controle.
8. A entidade que seja parte integrante de negócio deve avaliar se o acordo contratual dá a todas as
partes integrantes, ou a um grupo de partes integrantes, o controle do negócio coletivamente.
Todas as partes integrantes, ou grupo de partes integrantes, controlam o negócio coletivamente
quando elas agem em conjunto para dirigir as atividades que afetam significativamente os retornos
do negócio (ou seja, as atividades relevantes).
9. Uma vez tendo sido determinado que todas as partes integrantes, ou grupo de partes
integrantes, controlam o negócio coletivamente, o controle conjunto existe somente quando
decisões acerca das atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes integrantes
que controlam o negócio coletivamente.
10. Em negócio em conjunto, nenhuma parte integrante controla individualmente o negócio. A
parte integrante que detém o controle conjunto do negócio pode impedir que qualquer das outras
partes integrantes, ou grupo de partes integrantes, controle o negócio.

11. Um negócio pode ser caracterizado como sendo um negócio em conjunto ainda que nem todas
as suas partes integrantes tenham o controle conjunto do negócio. Este Pronunciamento Técnico
distingue entre partes integrantes que detêm o controle conjunto de negócio em conjunto
(operadores em conjunto ou empreendedores em conjunto) e partes que participam de negócio
em conjunto mas não têm o controle conjunto dele.
12. A entidade deve aplicar julgamento ao avaliar se todas as partes integrantes, ou um grupo de
partes integrantes, têm o controle conjunto de negócio. A entidade deve fazer essa avaliação
considerando todos os fatos e circunstâncias (ver itens B5 a B11).
13. Se os fatos e as circunstâncias se modificarem, a entidade deve reavaliar se ainda tem o
controle conjunto do negócio.
Tipos de negócios em conjunto
14. A entidade deve determinar o tipo de negócio em conjunto com o qual está envolvida. A
classificação de negócio em conjunto como operação em conjunto (
joint operation) ou como
empreendimento controlado em conjunto (joint venture) depende dos direitos e obrigações das
partes integrantes do negócio.
15. Operação em conjunto (
joint operation) é um negócio em conjunto segundo o qual as partes
integrantes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e têm
obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. Essas partes são denominadas de operadores
em conjunto.
16. Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um negócio em conjunto segundo o
qual as partes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos do
negócio. Essas partes são denominadas de empreendedores em conjunto.
17. A entidade deve aplicar julgamento ao avaliar se um negócio em conjunto é uma operação em
conjunto (joint operation) ou um empreendimento controlado em conjunto (joint venture). A
entidade deve determinar o tipo de negócio em conjunto com o qual está envolvida considerando
os seus direitos e obrigações decorrentes do negócio. A entidade deve avaliar seus direitos e
obrigações considerando a estrutura e a forma legal do negócio, os termos contratuais
convencionados pelas partes integrantes do acordo contratual e, quando relevante, outros fatos e
circunstâncias (ver itens B12 a B33).
18. Algumas vezes, as partes integrantes estão vinculadas por um arcabouço definido em contrato
que estabelece os termos contratuais gerais para a realização de uma ou mais atividades. O
arcabouço contratual pode definir que as partes integrantes estabeleçam negócios em conjunto
diferentes para tratar de atividades específicas que fazem parte do negócio. Embora esses negócios
em conjunto estejam relacionados com o mesmo arcabouço contratual, seu tipo pode ser diferente
se os direitos e obrigações das partes integrantes diferirem quando da realização das diferentes

atividades abordadas no negócio. Consequentemente, operações em conjunto (joint operation) e
empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) podem coexistir quando as partes
realizarem diferentes atividades que fazem parte do mesmo arcabouço contratual.
19. Se os fatos e as circunstâncias se modificarem, a entidade deve reavaliar se o tipo de negócio
em conjunto com o qual está envolvida se modificou.
Demonstrações contábeis de partes integrantes de negócio em conjunto
Operações em conjunto (joint operations)
20. Operador em conjunto deve reconhecer, com relação aos seus interesses em operação em
conjunto (joint operation):
(a) seus ativos, incluindo sua parcela sobre quaisquer ativos detidos em conjunto;
(b) seus passivos, incluindo sua parcela sobre quaisquer passivos assumidos em conjunto;
(c) sua receita de venda da sua parcela sobre a produção advinda da operação em conjunto
(joint operation);
(d) sua parcela sobre a receita de venda da produção da operação em conjunto (joint
operation); e
(e) suas despesas, incluindo sua parcela sobre quaisquer despesas incorridas em conjunto.
21. Operador em conjunto deve contabilizar os ativos, passivos, receitas e despesas relacionados
aos seus interesses em operação em conjunto (joint operation) de acordo com os Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC aplicáveis aos ativos, passivos, receitas e despesas
específicos.
21A. Quando a entidade adquire uma participação em operação conjunta em que a atividade da
operação conjunta constitui um negócio, tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 15,
aplicam-se, na extensão de sua participação, de acordo com o item 20, todos os princípios sobre a
contabilização de combinação de negócios do Pronunciamento Técnico CPC 15 e outros
pronunciamentos, que não conflitem com as orientações deste pronunciamento. A entidade deve
divulgar as informações exigidas por aqueles pronunciamentos em relação à combinação de
negócios. Isto se aplica às aquisições de participação inicial e adicionais em operação conjunta em
que a atividade da operação conjunta constitui um negócio. A contabilização da aquisição de
participação nesse tipo de operação conjunta está especificada nos itens B33A a B33D. (Incluído
pela Revisão CPC 08)
22. A contabilização de transações como a venda, subscrição de participação com a integralização
em ativos ou a compra de ativos entre uma entidade e uma operação em conjunto (joint
operation), da qual ela seja um operador em conjunto, é especificada nos itens B34 a B37.
23. A parte integrante de acordo que participe de operação em conjunto (joint operation), mas que
não detenha o controle conjunto dela, deve contabilizar os seus interesses no negócio também em

conformidade com os itens 20 a 22, se essa parte integrante tiver direitos sobre os ativos e tiver
obrigações pelos passivos relacionados à operação em conjunto (joint operation). Se uma parte
integrante que participar de operação em conjunto (joint operation), mas que não detiver o
controle conjunto dela, não tiver direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos relacionados a
essa operação em conjunto (joint operation), deve contabilizar seus interesses na operação em
conjunto (joint operation) de acordo com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e
Orientações do CPC aplicáveis a esses interesses.
Empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures)
24. Empreendedor em conjunto deve reconhecer seus interesses em empreendimento controlado
em conjunto (joint venture) como investimento e deve contabilizar esse investimento utilizando o
método da equivalência patrimonial, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 -
Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto, a
menos que a entidade esteja isenta da aplicação do método da equivalência patrimonial, conforme
especificado no Pronunciamento e se permitido legalmente.
25. A parte integrante de acordo que participe de empreendimento controlado em conjunto (joint
venture), mas não detenha o controle conjunto dele, deve contabilizar os seus interesses no
negócio em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração, a menos que tenha influência significativa sobre o
empreendimento controlado em conjunto (joint venture), hipótese em que a contabilização deverá
observar o que estabelece o Pronunciamento Técnico CPC 18.
Demonstrações separadas
26. Em suas demonstrações separadas, o operador em conjunto ou o empreendedor em conjunto
deve contabilizar seus interesses em:
(a) operação em conjunto (joint operation), de acordo com os itens 20 a 22;
(b) empreendimento controlado em conjunto (joint venture), de acordo com o item 10 do
Pronunciamento Técnico CPC 35 – Demonstrações Separadas.
27. Em suas demonstrações separadas, a parte integrante de acordo, que participe de negócio em
conjunto, mas não detenha o controle conjunto, deve contabilizar seus interesses em:
(a) operação em conjunto (joint operation), de acordo com o item 23;
(b) empreendimento controlado em conjunto (joint venture), de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Mensuração, a menos que tenha influência significativa sobre o empreendimento
controlado em conjunto (joint venture), hipótese em que a contabilização deve observar o
item 10 do Pronunciamento Técnico CPC 35 – Demonstrações Separadas.
Demonstrações contábeis individuais
27A. Em suas demonstrações contábeis individuais, somente as entidades com interesses em
operações em conjunto (
joint operation) organizadas sem personalidade jurídica própria devem
aplicar os itens 20 a 22 ou 23 deste Pronunciamento.
Resolva as questões apresentadas a seguir, elas estão compostas pelo tema apresentado nesta
aula, bem como algumas questões de temas apresentados em aulas anteriores.
Em caso de dúvidas peça para seu o tutor presencial envia-las através do nosso chat.
Questões propostas
01. (CFC 2017-1) Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “A" possuía 60% de participação na
Sociedade Anônima “B".
Nessa mesma data, o Patrimônio Líquido da Sociedade Anônima “B" apresentava a seguinte
composição:













Ao final do exercício de 2016, a Sociedade Anônima “B" apresentou Lucro no valor de R$40.000,00.
Para este caso hipotético, considerar que não há dividendo mínimo obrigatório e que todo o lucro
foi destinado para Reservas de Lucro.
Em 2016, não houve alteração no percentual de participação e nem houve registro de Outros
Resultados Abrangentes.
Até 31.12.2016, não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e o Resultado da Equivalência Patrimonial, e
de acordo com a NBC TG 18 (R2) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM
EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO, o saldo contábil, em 31.12.2016, que deve ser apresentado no Balanço Patrimonial individual da Sociedade Anônima “A" na conta Participação em Controladas é de:

a) R$192.000,00.
b) R$216.000,00.
c) R$264.000,00.
d) R$288.000,00.
GABARITO
Alternativa D
Capital Social = 320.000,00
Reserva de Lucro = 120.000,00
Lucro do Período = 40.000,00
Total: 480.000,00 X 60% = 288.000,00

02. De acordo com o CPC 19, o operador deve reconhecer, com relação aos seus interesses em
operação em conjunto (
joint operation) os itens abaixo, EXCETO:
a) seus ativos, incluindo sua parcela sobre quaisquer ativos detidos em conjunto.
b) seus passivos, incluindo sua parcela sobre quaisquer passivos assumidos em conjunto.
c) sua receita de venda da sua parcela sobre a produção advinda da operação em conjunto.
d) sua parcela sobre a receita de venda da produção da operação em conjunto.
e) suas receitas financeiras, incluindo sua parcela sobre quaisquer receitas financeiras incorridas em
conjunto.
GABARITO: Considerando os itens 20 e 21 do CPC 19, a alternativa e é a única que não está
conforme.
CPC 19
20. Operador em conjunto deve reconhecer, com relação aos seus interesses em operação em
conjunto (joint operation):
(a) seus ativos, incluindo sua parcela sobre quaisquer ativos detidos em conjunto;
(b) seus passivos, incluindo sua parcela sobre quaisquer passivos assumidos em conjunto;
(c) sua receita de venda da sua parcela sobre a produção advinda da operação em conjunto
(Joint operation); (d) sua parcela sobre a receita de venda da produção da operação em
conjunto (joint operation); e

(e) suas despesas, incluindo sua parcela sobre quaisquer despesas incorridas em conjunto.
21. Operador em conjunto deve contabilizar os ativos, passivos, receitas e despesas relacionados
aos seus interesses em operação em conjunto (joint operation) de acordo com os Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC aplicáveis aos ativos, passivos, receitas e despesas
específicos
.

03. (BNDES – 2007) A Cia. Alfa S/A possui diversas coligadas e controladas em várias regiões do
Brasil. Por ocasião do levantamento do Balanço Patrimonial, os investimentos relevantes em
coligadas e controladas, incluindo
Joint Venture, deverão ser avaliados pelo método da (o):
a) equivalência patrimonial, ou seja, com base no valor do Patrimônio Líquido da coligada ou
controlada proporcionalmente à participação acionária.
b) equivalência harmônica, ou seja, com base na proporção entre o valor do Patrimônio Líquido da
coligada e controlada e o valor da cotação dessas ações nas bolsas de valores.
c) Ebitda, isto é, o valor de mercado das ações deduzido da valorização ainda não realizada em
função da variação dos índices.
d) Valor Econômico Agregado - VEA, considerando-se o a cotação do mercado em comparação com
o valor patrimonial das ações.
e) custo de aquisição deduzido de perdas em decorrência de desvalorização dos índices existentes
nas bolsas de valores.
GABARITO:
CPC 19 Item 24. Empreendedor em conjunto deve reconhecer seus interesses em
empreendimento controlado em conjunto (joint venture) como investimento e deve
contabilizar esse investimento utilizando o método da equivalência patrimonial, de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento
Controlado em Conjunto, a menos que a entidade esteja isenta da aplicação do método da
equivalência patrimonial, conforme especificado no Pronunciamento e se permitido legalmente.


04. (BANPARÁ - Contador (PAC - 2014) O Método da Equivalência Patrimonial (MEP) é adotado pela
atual legislação societária para avaliar e contabilizar as aplicações em participações societárias em
coligadas e controladas. Sobre a aplicação do método é correto afirmar que:
a) A mudança no valor do investimento decorrente de lucro/prejuízo do período na investida deve
ser reconhecida como ajuste de avaliação patrimonial.
b) As distribuições de dividendos recebidas da investida aumentam o valor contábil do
investimento.
c) As mudanças decorrentes de outros resultados abrangentes na investida serão reconhecidas no
resultado do período na investidora.
d) Quando a investida deixar de se qualificar como coligada, controlada ou empreendimento
controlado em conjunto, o uso do método de equivalência patrimonial deve ser descontinuado.
e) Para a aplicação do MEP, as demonstrações contábeis da investidora devem ser modificadas para
apresentar práticas contábeis uniformes, de acordo com as utilizadas pelo investidor.
GABARITO:
Sempre eu houver mudanças na qualificação da empresa a qual figura como investida o método de
avaliação do investimento deve ser ajustado, sendo assim a alternativa “D” é a correta.
d) Quando a investida deixar de se qualificar como coligada, controlada ou empreendimento
controlado em conjunto, o uso do método de equivalência patrimonial deve ser descontinuado.

05. Segundo o CPC 19, a entidade deve determinar o tipo de negócio em conjunto com o qual está
envolvida. A classificação de negócio em conjunto como operação em conjunto ou como
empreendimento controlado em conjunto depende dos direitos e obrigações das partes
integrantes do negócio.
Nesse sentido, analise as afirmações a seguir.
I.
Joint operation é um negócio em conjunto segundo o qual as partes integrantes que detêm o
controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e têm obrigações pelos passivos
relacionados ao negócio. Essas partes são denominadas de operadores em conjunto.
II.
Joint venture é um negócio em conjunto segundo o qual as partes que detêm o controle conjunto
do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio. Essas partes são denominadas de
empreendedores em conjunto.
III. Um negócio não pode ser caracterizado como sendo um negócio em conjunto mesmo que todas
as suas partes integrantes tenham o controle conjunto do negócio.
Analisando as afirmações acima, assinale a alternativa correta:
a) Somente a I e a III estão corretas.
b) Somente a II e a III estão corretas.
c) Somente a III estão corretas.
d) Somente a I e II estão corretas.
e) Estão corretas a I, II e III.
GABARITO
11. Um negócio pode ser caracterizado como sendo um negócio em conjunto ainda que nem todas
as suas partes integrantes tenham o controle conjunto do negócio. Este Pronunciamento Técnico
distingue entre partes integrantes que detêm o controle conjunto de negócio em conjunto
(operadores em conjunto ou empreendedores em conjunto) e partes que participam de negócio
em conjunto mas não têm o controle conjunto dele.
15. Operação em conjunto (
joint operation) é um negócio em conjunto segundo o qual as partes
integrantes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e têm
obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. Essas partes são denominadas de operadores
em conjunto.
16. Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um negócio em conjunto segundo o
qual as partes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos do
negócio. Essas partes são denominadas de empreendedores em conjunto.



Ta3 -UNOPAR- Contabilidade Avançada Realização: 22/09/2020 19:05 à 22/09/2020 20:25

 

Avaliação de Investimentos
1) A Cia. Investidora adquiriu por $ 72.000, em 31-12-X1, 60% das ações da Cia. Investida,
cujo patrimônio líquido nessa data era de $ 120.000. Em 31-12-X2, a Cia. Investida
apurou um lucro líquido de $ 15.000, do qual a administração propõe a distribuição de
$ 5.000 de dividendos. Assumindo que o investimento seja relevante, efetue na Cia.
Investidora a contabilização de compra, da avaliação do investimento e dos dividendos
pelo método da equivalência patrimonial.
RESOLUÇÃO







2) A Cia. A, em 31-12-X1, possui participação (relevante) de 80% na Cia. B, registrada por
$ 200.000. No exercício encerrado em 31-12-X2, a Cia. B apurou um prejuízo líquido de
$ 40.000. Efetue, na Cia. A, o lançamento da avaliação do investimento na Cia. B pelo
método da equivalência patrimonial.


















3) A companhia Beta S.A possui investimento de 10% na empresa Delta Ltda, avaliado pelo
método de custo. Em 31.12.X1 a empresa Delta Ltda distribuiu dividendos no valor de
R$ 10.000,00. Efetue o lançamento dessa operação.



















Ta2 -UNOPAR- Contabilidade Avançada Realização: 15/09/2020 19:05 à 15/09/2020 20:25

 

Caso Prático – Cisão Parcial
Sobre Cisão, conforme a Lei 6.404/76 em seu artigo 229 temos que.
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas
do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou
já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o
seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

§ 1º Sem prejuízo do disposto no artigo 233, a sociedade que absorver
parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e
obrigações relacionados no ato da cisão; no caso de cisão com extinção, as
sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da companhia cindida
sucederão a esta, na proporção dos patrimônios líquidos transferidos, nos
direitos e obrigações não relacionados.
§ 2º Na cisão com versão de parcela do patrimônio em sociedade nova, a
operação será deliberada pela assembléia-geral da companhia à vista de
justificação que incluirá as informações de que tratam os números do artigo
224; a assembléia, se a aprovar, nomeará os peritos que avaliarão a parcela do
patrimônio a ser transferida, e funcionará como assembléia de constituição da
nova companhia.
§ 3º A cisão com versão de parcela de patrimônio em sociedade já
existente obedecerá às disposições sobre incorporação (artigo 227).
§ 4º Efetivada a cisão com extinção da companhia cindida, caberá aos
administradores das sociedades que tiverem absorvido parcelas do seu
patrimônio promover o arquivamento e publicação dos atos da operação; na
cisão com versão parcial do patrimônio, esse dever caberá aos
administradores da companhia cindida e da que absorver parcela do seu
patrimônio.
§ 5º As ações integralizadas com parcelas de patrimônio da companhia
cindida serão atribuídas a seus titulares, em substituição às extintas, na
proporção das que possuíam; a atribuição em proporção diferente requer
aprovação de todos os titulares, inclusive das ações sem direito a voto.
(Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
Considerando o trecho da Lei 6.404/76, que legisla e conceitua sobre Cisão, análise a
atividade proposta a seguir.
Admitamos que os sócios da Indústria JRB Ltda. tenham decidido promover a cisão
parcial da referida empresa. Para tanto, será constituída uma nova sociedade por quotas de
responsabilidade limitada, denominada Indústria AGS Ltda., para a qual será transferido
40% do patrimônio da empresa cindida. Os sócios da empresa cindida e os da nova empresa
resultante da cisão procederam ao devido arquivamento na Junta Comercial, dos atos
relativos a operação.

Considerando-se dessa forma, a cisão como concretizada, pede-se:
1) Efetuar os registros contábeis da operação, com base no Balanço Patrimonial abaixo.
2) Elaborar os Balanços Patrimoniais das empresas JRB Ltda. e AGS Ltda. após a cisão.

































2) Lançamentos:
a) Registro da transferência dos bens, direitos e obrigações e patrimônio líquido da
empresa JRB Ltda., resultantes da cisão:
Baixa dos Ativos




































































Ta1 - UNOPAR- Contabilidade Avançada Realização: 08/09/2020 19:05 à 08/09/2020 20:25

 

Como uma fusão ou aquisição pode mudar a sua vida?
Na cabeça de muitos profissionais, o anúncio de uma fusão ou aquisição costuma dar vazão
a elucubrações dignas de filme de terror. O pesadelo começa assim: ao chegar ao escritório na
segunda-feira, você nota que o nome e o logo da empresa mudaram. Ao longo do dia, você
descobre que há um novo chefe, os antigos benefícios foram extintos e dezenas de colegas foram
demitidos. Será que o próximo a ir para a rua não é você?
De acordo com André Rapoport, diretor geral da Right Management no Brasil, essas ideias
assombram muitos processos de fusão ou aquisição, sobretudo os menos transparentes. O único
remédio contra o mal-estar, diz ele, é tentar descobrir o maior número possível de informações
sobre o negócio - sobretudo qual é o objetivo por trás dele.
A finalidade é a sinergia entre as empresas? Ou é apenas uma forma de aproveitar uma
marca para fortalecer a outra? "Isso é o que permite dizer o que vai acontecer com os profissionais
de ambos os lados”, diz Rapoport. Se o propósito do negócio for ganhar eficiência - aproveitando
áreas, equipamentos e, claro, profissionais em comum - é provável que haja enxugamentos e
demissões. No entanto, se não houver sobreposição de atividades e os portfólios das empresas
forem complementares, é provável que o impacto seja menor.
De uma forma ou de outra, as mudanças serão substanciais mesmo para quem permanecer
empregado. “Em geral a empresa compradora impõe sua cultura, que pode ser mais austera, com
menos benefícios e uma política salarial mais dura, por exemplo”, afirma Rapoport. Para quem fica,
o enxugamento das estruturas e a busca por eficiência também trazem um impacto grande para a
rotina: o aumento na carga de trabalho.
E se der certo?
Segundo o especialista, os dois primeiros anos após uma fusão ou aquisição costumam ser
os mais turbulentos. O nível de tensão chega ao pico nesse período, mas tende a diminuir
gradativamente. “Existe um tempo de acomodação, que precisa ser respeitado”, explica ele. “É

bobagem se assustar e se precipitar, pedindo demissão”. Isso porque, se bem conduzido, o negócio
pode gerar resultados positivos para todas as partes envolvidas.
A recém-anunciada fusão da Heinz com a Kraft Foods, por exemplo, criará uma gigante de
alimentos. Combinadas, as duas marcas serão a 5ª maior empresa do segmento no mundo, com
faturamento anual de aproximadamente 28 bilhões de dólares. Se o seu empregador se tornar
maior e mais competitivo no mercado, os ganhos para a sua carreira podem ser imensos, diz o
diretor da Right Management.
Em longo prazo, podem acontecer movimentações internas, abertura de novos postos e,
caso a outra empresa seja uma multinacional, até mesmo oportunidades internacionais. Sejam as
novidades boas ou más, o ideal é estar aberto a elas. “Quanto antes você aceitar a mudança,
melhor, porque ela certamente virá”, diz Rapoport.
(GASPARINI, Claudia. Como uma fusão ou aquisição pode mudar sua vida? Revista Exame, 17 de
abril de 2015. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-uma-fusao-ouaquisicao-pode-mudar-a-sua-vida>)
Com base no texto acima, responda às seguintes questões:
Desenvolver a leitura do texto proposto e após a leitura e reflexão, responda discuta sobre as
questões abaixo.
1) O que leva as empresas a passarem por combinações de negócios?
Os principais motivos que levam as empresas a passarem por combinações de negócios são as
sinergias, que representam os ganhos e benefícios decorrentes da união empresarial, sejam elas
operacionais ou financeiras. O aumento de receitas, redução de custos e despesas, benefícios
fiscais e redução do custo de capital são citadas como as principais fontes de sinergias entre
empresas.

2) Essas operações podem trazer impactos também aos consumidores? Explique.
Os atos de concentração econômica e a formação de oligopólios podem colocar em risco a livre
concorrência e assim impactar diretamente na oferta e preços dos produtos, afetando os
consumidores de maneira geral.
3) Essas operações podem causar algum impacto nas informações contábeis? De que forma?
Em um primeiro momento as informações contábeis são utilizadas para análise da “saúde”
financeira da empresa e decisão de investimento (por aquisição) ou de concentração de atividades.
Quando a operação de combinação de negócios é efetivada, envolverá tratamento contábil de
extrema complexidade, principalmente após a convergência às normas internacionais.
4) Cite empresas que passaram por fusão, incorporação ou cisão.
Ao longo da história grandes empresas passaram por processos de combinação de negócios, alguns
exemplos: A aquisição da Kolynos pela americana Colgate; a fusão da Brahma e Antarctica,
resultando na Ambev; a aquisição da Garoto pela empresa Nestlé, entre outros.