Disciplina: | Simulação Empresarial |
Aula 3 | Tecnologia Aplicada à competitividade |
Semestre: | 7º/8 |
Gamificação nas empresas estimula profissionais, garante professor da
Universidade de Stanford
De acordo com o pesquisador Byron Reeves, é possível extrair
ingredientes do mundo dos games para engajar pessoas e melhorar resultados.
Para o professor do departamento de Comunicação da Universidade de
Stanford, na Califórnia (EUA), Byron Reeves, videogame definitivamente não é
coisa de criança ou adolescente. Ele é um dos maiores estudiosos da
gamificação nas empresas, ou seja, a adoção de práticas dos games no dia a
dia das instituições. Com esses processos, o objetivo é engajar o funcionário e,
com isso, ampliar a produtividade. Por isso, segundo ele, empresas de todo o
mundo devem ficar atentas à importância dos jogos eletrônicos para ampliar
mercados.
O pesquisador participou de um evento promovido pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI), pelo Serviço Social da Indústria (SESI), pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e pelo Instituto EuvaldoLodi (IEL),
em Brasília. Especialista no estudo da influência dos jogos sobre o
comportamento dos profissionais é, também, cofundador do H-Star Institute,
centro de pesquisa avançada que estuda a relação das pessoas com a
tecnologia. O Portal da Indústria entrevistou o professor, autor de mais de cem
artigos científicos sobre mídia e psicologia. Confira:
Portal da Indústria – Como os games podem ser usados para
influenciar os profissionais no ambiente de trabalho?
Byron Reeves - As pesquisas que temos feito nos últimos vinte anos
tentam mostrar o que há na mídia que a faz tão popular, tão engajadora, que faz
as pessoas quererem gastar tanto tempo e dinheiro com ela. Nos laboratórios
temos estudos para descobrir quais são esses ingredientes. E agora, estamos
tentando aplicá-los para propósitos sérios, não apenas para diversão, mas para
engajar as pessoas em áreas em que o engajamento é difícil como, por exemplo,
estimular a proatividade.
Portal da Indústria - Como conduzir os aspectos dos games para a
realidade das empresas?
Reeves - As pessoas estão começando a fazer isso agora. Há muitos
exemplos, muitas formas de aplicação. Estamos trabalhando com companhias
que identificam problemas de engajamento no dia a dia, nas tarefas realizadas.
Em nossas pesquisas, os entrevistados reclamam das atividades muito
repetitivas, que tornam o trabalho chato, e também que falta feedback. Outro
ponto é que eles desconhecem a contribuição deles para os objetivos maiores
da organização. A partir dessas questões, aplicamos os ingredientes de sucesso
dos games para tentar solucionar cada um dos problemas. Dependendo da
aplicação, pode afetar a realidade de trabalhode forma ampla ou apenas em
alguns pontos específicos, buscando o engajamento total.
Portal da Indústria - O que significa o engajamento total?
Reeves - Você pode dividir a vida em duas: a primeira é o pensamento
racional e, a partir dessa lógica, as formas de interagir com outras pessoas e
com meio ambiente. A outra se trata da parte da vida que são abrange emoções,
conexões sociais, engajamento, paixão, irracionalidade. Engajamento total é
uma combinação desses dois mundos diferentes. É o racional com etapas
reflexivas do trabalho, como olhar para planilhas, avaliação de números,
estratégia e táticas, aliadas às partes mais emocionais do trabalho, como a
paixão, inovação, excitação, criatividade, o interesse de estar com outras
pessoas, colaboração. O engajamento total envolve os dois universos.
Portal da Indústria – É possível aproveitar esse aprendizado para
estimular os colaboradores a serem mais inovadores e a trabalhar melhor?
Reeves - O que estamos tentando fazer é imitar o que os games
proporcionam. Eles fazem as pessoas se envolverem, elas os amam, gastam
muito dinheiro com eles e, o interessante, é que são pessoas de todas as idades.
Elas jogam por motivos diferentes e o fazem por muitas horas, vários dias, todas
as semanas. O que queremos é “roubar” esses ingredientes e aplicá-los no
trabalho. Nos jogos, as pessoas percebem que estão trabalhando em equipe e
podem ver o papel que exercem na história. Essas são algumas das coisas que
os games fazem muito bem. O feedback que as pessoas têm jogando é muito
difícil de se ter no trabalho. Nos games você tem isso a cada momento, pois eles
te mostram se você está indo para a direção certa ou errada a partir da decisão
tomada.
Portal da Indústria – Como implementar o método da gamificação na
indústria?
Reeves – Há várias companhias diferentes ao redor do mundo tentando
fazer isso. A melhor forma é começar com pequenos passos e entender a
psicologia do que está acontecendo. No Vale do Silício, onde eu vivo, há várias
empresas agora mesmo tentando responder a essa pergunta. Elas estão
pesquisando como podemos construir uma plataforma de tecnologia e que tipo
de serviços podemos ter para ajudar as pessoas a tornarem o trabalho mais
divertido. A ideia, aqui, é desenvolver o engajamento emocional. Se divertir não
é o oposto a trabalhar, é um complemento. As pessoas trabalham melhor quando
se divertem, quando estão engajadas.
Portal da Indústria - Você pode citar exemplos de empresas que
estão usando a gamificação?
Reeves - Algumas empresas estão experimentando de forma diferente
esse processo para transformar a maneira de se trabalhar. Há mercearias,
grandes redes de varejo, empresas de consultoria, equipes de descobertas
científica, entre outras iniciativas. Em muitos casos os estímulos são para
pequenas coisas do dia a dia. A ideia é desenvolver jogos capazes de estimular
o comprometimento e provocar mudanças no comportamento das pessoas. E
sim, é possível alterar as atitudes, ampliar o compromisso delas quando estão
inseridas num jogo.
Um bom exemplo disso é o caso de uma empresa em que criamos um
jogo para ajudar as pessoas a economizar energia. Colocamos um medidor na
casa delas e todo o consumo podia ser monitorado na tela do computador,
mostrando o que consumia mais, em quais horários, etc. Ao acompanhar essas
ações e receber estímulos para diminuir os gastos, as pessoas começaram a
mudar o comportamento em diferentes situações. Com isso, algumas delas
conseguiram gerar economia de 2, 5 e até 10% no consumo.
Portal da Indústria - Como os jogos podem tornar as grandes
empresas mais fortes?
Reeves - A mídia mudou. Ela não tem mais apenas uma direção: eu
escrevo algo, faço um vídeo, faço uma propaganda e as pessoas respondem a
isso. Esse não é o futuro. O futuro é a interação, onde a audiência
individualmente tem muito mais discernimento e escolhas, ela tem voz sobre as
preferências do que ela quer fazer. Uma das coisas que os games fazem é
encorajar a conversação, a participação. Os jogos podem fazer justamente isso,
colocar as pessoas para participarem do desenvolvimento das marcas,
tornando-as mais importantes. A empresa ganha muito com isso.
Portal da Indústria - O senhor acredita que a gamificação torna
possível a descoberta de novos líderes?
Reeves - Sim. Jogos internos nas empresas são uma das coisas que nós
provavelmente estudamos mais. Quando as pessoas participam de games que
demandam interação, diferentes tipos de líderes surgem. Esses líderes são
baseados em expertise nos games. Se eu tenho mais pontos que você, eu sei
mais, então posso ser um líder melhor. Mas também posso ser tímido, estar em
uma cadeira de rodas, ser alguém que ninguém pensa em ser um líder, mas
tenho mais chances de conseguir um cargo de liderança porque nos games tudo
é transparente.
Nos games fica tudo lá para quem quiser ver. Sabemos quem sabe mais
e como estamos em relação ao outro. Às vezes isso é um problema, mas é uma
forma interessante de descobrir líderes. Nos games, a percepção de líderes é
muito mais rápida que na vida real.
Atividade:
1) Desenvolver a leitura do texto proposto.
2) Após a leitura e debate, elaborar uma breve descrição da importância da
dos simuladores nas empresas da área da saúde.
3) Reflita sobre as decisões importantes que foram tomadas no trabalho e
poderiam ter o apoio dos simuladores.
4) Imaginem que o grupo possui uma empresa de camisetas promocionais,
quais seriam os tipos de simuladores que a empresa utilizaria e para quais
setores?
5) O grupo acredita ser importante utilizar os jogos no momento da
contratação de um funcionário? Explique.
PRINCIPAIS PONTOS TEÓRICOS:
Existem simuladores de diferentes naturezas que podem ser adotados pelas
empresas:
• Simuladores Lógicos: utilizam apenas variáveis matemáticas e trabalham com
dados que possam ser mensurados em forma de indicadores de decisão.
• Simuladores Matemáticos: não entregam indicadores, mas sim relatórios com
informações matemáticas que depois precisarão ser tratadas.
• Simuladores Quanti-qualitativos: tratam dados e os transformam em
indicadores, porém observando a existência de variáveis qualitativas, permitindo
o desenho de cenários com hipóteses.
Na primeira opção, as empresas observam dados tratados de maneira racional
e objetiva, sendo possível inferir posteriormente a partir do conhecimento do
mercado e das condições que permitiram que o sistema fosse alimentado. Na
segunda opção, tem-se apenas o retrato numérico de determinado contexto,
sem que esses valores sejam compreendidos como indicadores e tornando
necessário o uso de algum tipo de tratamento dos dados. Na terceira opção,
temos simuladores mais complexos, que além de realizaremos o tratamento dos
dados, os entregam de maneira mais completa, considerando os possíveis
processos interacionistas existentes no processo de decisão, as reações se a
maneira como os envolvidos no processo decisório pode ver o processo.
Devemos destacar que este último tipo de simulador entrega relatórios de
cenários mais completos e possui uma orientação qualitativa para a análise das
possibilidades, inserindo, por exemplo, variáveis como comportamento e
concorrentes e fatores como política e economia no processamento das
informações.
Podemos compreender então a Teoria dos Jogos como uma teoria dos modelos
matemáticos plausíveis em condições de conflito, pois ela indicará uma série de
possiblidades em um cenário hipotético e diante de pontos positivos e
negativos(ofensores), de maneira que seja possível realizar inferências a partir
de diferentes estratégias plausíveis na gestão de conflitos. Dessa maneira, é
possível assumir que a Teoria dos Jogos é uma teoria de estratégias simuladas
em cenários simulados, alimentados por informações e situações reais que uma
empresa pode vivenciar. Explicando de maneira mais simples, o gestor poderia
testar cada caminho possível quantas vezes fosse necessário até atingir a saída.
Porém, sabendo que existem apenas cinco caminhos possíveis para uma
mesma saída, a probabilidade de acerto na decisão seria de 5/5, ou seja, a cada
cinco tentativas o gestor poderia acertar o caminho que o levaria à saída do
labirinto.
Universidade de Stanford
De acordo com o pesquisador Byron Reeves, é possível extrair
ingredientes do mundo dos games para engajar pessoas e melhorar resultados.
Para o professor do departamento de Comunicação da Universidade de
Stanford, na Califórnia (EUA), Byron Reeves, videogame definitivamente não é
coisa de criança ou adolescente. Ele é um dos maiores estudiosos da
gamificação nas empresas, ou seja, a adoção de práticas dos games no dia a
dia das instituições. Com esses processos, o objetivo é engajar o funcionário e,
com isso, ampliar a produtividade. Por isso, segundo ele, empresas de todo o
mundo devem ficar atentas à importância dos jogos eletrônicos para ampliar
mercados.
O pesquisador participou de um evento promovido pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI), pelo Serviço Social da Indústria (SESI), pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e pelo Instituto EuvaldoLodi (IEL),
em Brasília. Especialista no estudo da influência dos jogos sobre o
comportamento dos profissionais é, também, cofundador do H-Star Institute,
centro de pesquisa avançada que estuda a relação das pessoas com a
tecnologia. O Portal da Indústria entrevistou o professor, autor de mais de cem
artigos científicos sobre mídia e psicologia. Confira:
Portal da Indústria – Como os games podem ser usados para
influenciar os profissionais no ambiente de trabalho?
Byron Reeves - As pesquisas que temos feito nos últimos vinte anos
tentam mostrar o que há na mídia que a faz tão popular, tão engajadora, que faz
as pessoas quererem gastar tanto tempo e dinheiro com ela. Nos laboratórios
temos estudos para descobrir quais são esses ingredientes. E agora, estamos
tentando aplicá-los para propósitos sérios, não apenas para diversão, mas para
engajar as pessoas em áreas em que o engajamento é difícil como, por exemplo,
estimular a proatividade.
Portal da Indústria - Como conduzir os aspectos dos games para a
realidade das empresas?
Reeves - As pessoas estão começando a fazer isso agora. Há muitos
exemplos, muitas formas de aplicação. Estamos trabalhando com companhias
que identificam problemas de engajamento no dia a dia, nas tarefas realizadas.
Em nossas pesquisas, os entrevistados reclamam das atividades muito
repetitivas, que tornam o trabalho chato, e também que falta feedback. Outro
ponto é que eles desconhecem a contribuição deles para os objetivos maiores
da organização. A partir dessas questões, aplicamos os ingredientes de sucesso
dos games para tentar solucionar cada um dos problemas. Dependendo da
aplicação, pode afetar a realidade de trabalhode forma ampla ou apenas em
alguns pontos específicos, buscando o engajamento total.
Portal da Indústria - O que significa o engajamento total?
Reeves - Você pode dividir a vida em duas: a primeira é o pensamento
racional e, a partir dessa lógica, as formas de interagir com outras pessoas e
com meio ambiente. A outra se trata da parte da vida que são abrange emoções,
conexões sociais, engajamento, paixão, irracionalidade. Engajamento total é
uma combinação desses dois mundos diferentes. É o racional com etapas
reflexivas do trabalho, como olhar para planilhas, avaliação de números,
estratégia e táticas, aliadas às partes mais emocionais do trabalho, como a
paixão, inovação, excitação, criatividade, o interesse de estar com outras
pessoas, colaboração. O engajamento total envolve os dois universos.
Portal da Indústria – É possível aproveitar esse aprendizado para
estimular os colaboradores a serem mais inovadores e a trabalhar melhor?
Reeves - O que estamos tentando fazer é imitar o que os games
proporcionam. Eles fazem as pessoas se envolverem, elas os amam, gastam
muito dinheiro com eles e, o interessante, é que são pessoas de todas as idades.
Elas jogam por motivos diferentes e o fazem por muitas horas, vários dias, todas
as semanas. O que queremos é “roubar” esses ingredientes e aplicá-los no
trabalho. Nos jogos, as pessoas percebem que estão trabalhando em equipe e
podem ver o papel que exercem na história. Essas são algumas das coisas que
os games fazem muito bem. O feedback que as pessoas têm jogando é muito
difícil de se ter no trabalho. Nos games você tem isso a cada momento, pois eles
te mostram se você está indo para a direção certa ou errada a partir da decisão
tomada.
Portal da Indústria – Como implementar o método da gamificação na
indústria?
Reeves – Há várias companhias diferentes ao redor do mundo tentando
fazer isso. A melhor forma é começar com pequenos passos e entender a
psicologia do que está acontecendo. No Vale do Silício, onde eu vivo, há várias
empresas agora mesmo tentando responder a essa pergunta. Elas estão
pesquisando como podemos construir uma plataforma de tecnologia e que tipo
de serviços podemos ter para ajudar as pessoas a tornarem o trabalho mais
divertido. A ideia, aqui, é desenvolver o engajamento emocional. Se divertir não
é o oposto a trabalhar, é um complemento. As pessoas trabalham melhor quando
se divertem, quando estão engajadas.
Portal da Indústria - Você pode citar exemplos de empresas que
estão usando a gamificação?
Reeves - Algumas empresas estão experimentando de forma diferente
esse processo para transformar a maneira de se trabalhar. Há mercearias,
grandes redes de varejo, empresas de consultoria, equipes de descobertas
científica, entre outras iniciativas. Em muitos casos os estímulos são para
pequenas coisas do dia a dia. A ideia é desenvolver jogos capazes de estimular
o comprometimento e provocar mudanças no comportamento das pessoas. E
sim, é possível alterar as atitudes, ampliar o compromisso delas quando estão
inseridas num jogo.
Um bom exemplo disso é o caso de uma empresa em que criamos um
jogo para ajudar as pessoas a economizar energia. Colocamos um medidor na
casa delas e todo o consumo podia ser monitorado na tela do computador,
mostrando o que consumia mais, em quais horários, etc. Ao acompanhar essas
ações e receber estímulos para diminuir os gastos, as pessoas começaram a
mudar o comportamento em diferentes situações. Com isso, algumas delas
conseguiram gerar economia de 2, 5 e até 10% no consumo.
Portal da Indústria - Como os jogos podem tornar as grandes
empresas mais fortes?
Reeves - A mídia mudou. Ela não tem mais apenas uma direção: eu
escrevo algo, faço um vídeo, faço uma propaganda e as pessoas respondem a
isso. Esse não é o futuro. O futuro é a interação, onde a audiência
individualmente tem muito mais discernimento e escolhas, ela tem voz sobre as
preferências do que ela quer fazer. Uma das coisas que os games fazem é
encorajar a conversação, a participação. Os jogos podem fazer justamente isso,
colocar as pessoas para participarem do desenvolvimento das marcas,
tornando-as mais importantes. A empresa ganha muito com isso.
Portal da Indústria - O senhor acredita que a gamificação torna
possível a descoberta de novos líderes?
Reeves - Sim. Jogos internos nas empresas são uma das coisas que nós
provavelmente estudamos mais. Quando as pessoas participam de games que
demandam interação, diferentes tipos de líderes surgem. Esses líderes são
baseados em expertise nos games. Se eu tenho mais pontos que você, eu sei
mais, então posso ser um líder melhor. Mas também posso ser tímido, estar em
uma cadeira de rodas, ser alguém que ninguém pensa em ser um líder, mas
tenho mais chances de conseguir um cargo de liderança porque nos games tudo
é transparente.
Nos games fica tudo lá para quem quiser ver. Sabemos quem sabe mais
e como estamos em relação ao outro. Às vezes isso é um problema, mas é uma
forma interessante de descobrir líderes. Nos games, a percepção de líderes é
muito mais rápida que na vida real.
Atividade:
1) Desenvolver a leitura do texto proposto.
2) Após a leitura e debate, elaborar uma breve descrição da importância da
dos simuladores nas empresas da área da saúde.
3) Reflita sobre as decisões importantes que foram tomadas no trabalho e
poderiam ter o apoio dos simuladores.
4) Imaginem que o grupo possui uma empresa de camisetas promocionais,
quais seriam os tipos de simuladores que a empresa utilizaria e para quais
setores?
5) O grupo acredita ser importante utilizar os jogos no momento da
contratação de um funcionário? Explique.
PRINCIPAIS PONTOS TEÓRICOS:
Existem simuladores de diferentes naturezas que podem ser adotados pelas
empresas:
• Simuladores Lógicos: utilizam apenas variáveis matemáticas e trabalham com
dados que possam ser mensurados em forma de indicadores de decisão.
• Simuladores Matemáticos: não entregam indicadores, mas sim relatórios com
informações matemáticas que depois precisarão ser tratadas.
• Simuladores Quanti-qualitativos: tratam dados e os transformam em
indicadores, porém observando a existência de variáveis qualitativas, permitindo
o desenho de cenários com hipóteses.
Na primeira opção, as empresas observam dados tratados de maneira racional
e objetiva, sendo possível inferir posteriormente a partir do conhecimento do
mercado e das condições que permitiram que o sistema fosse alimentado. Na
segunda opção, tem-se apenas o retrato numérico de determinado contexto,
sem que esses valores sejam compreendidos como indicadores e tornando
necessário o uso de algum tipo de tratamento dos dados. Na terceira opção,
temos simuladores mais complexos, que além de realizaremos o tratamento dos
dados, os entregam de maneira mais completa, considerando os possíveis
processos interacionistas existentes no processo de decisão, as reações se a
maneira como os envolvidos no processo decisório pode ver o processo.
Devemos destacar que este último tipo de simulador entrega relatórios de
cenários mais completos e possui uma orientação qualitativa para a análise das
possibilidades, inserindo, por exemplo, variáveis como comportamento e
concorrentes e fatores como política e economia no processamento das
informações.
Podemos compreender então a Teoria dos Jogos como uma teoria dos modelos
matemáticos plausíveis em condições de conflito, pois ela indicará uma série de
possiblidades em um cenário hipotético e diante de pontos positivos e
negativos(ofensores), de maneira que seja possível realizar inferências a partir
de diferentes estratégias plausíveis na gestão de conflitos. Dessa maneira, é
possível assumir que a Teoria dos Jogos é uma teoria de estratégias simuladas
em cenários simulados, alimentados por informações e situações reais que uma
empresa pode vivenciar. Explicando de maneira mais simples, o gestor poderia
testar cada caminho possível quantas vezes fosse necessário até atingir a saída.
Porém, sabendo que existem apenas cinco caminhos possíveis para uma
mesma saída, a probabilidade de acerto na decisão seria de 5/5, ou seja, a cada
cinco tentativas o gestor poderia acertar o caminho que o levaria à saída do
labirinto.
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