sensível é na área dos mercados, porque, em 2012, vivíamos um momento de expressivo crescimento
econômico. No presente momento, o desenvolvimento brasileiro está em recessão, com perda de importantes
pontos percentuais no PIB devido à recessão causada pela pandemia.
Ecossistema Governo: Grande parte dos recursos disponíveis para financiar a produção e estimular o consumo
foram direcionados para a compra de insumos, recursos humanos e estrutura de enfrentamento da pandemia,
canibalizando os outros interesses sociais.
Ecossistema Mercado: O fechamento do comércio e a necessidade de distanciamento social causaram perdas
enormes para os empresários e um elevado desemprego, diminuindo a renda familiar disponível e levando à
quase paralisação da economia. Diminuição expressiva do tiket médio de compras dos clientes.
Ecossistema Apoio: Os esforços estão convergindo para instruir os empreendedores estabelecidos para
encontrar soluções de sobrevivência e não para a instrução de crescimento e aperfeiçoamento. Estímulo à
formalização para que se possa ter acesso às linhas emergenciais de microcrédito.
Ecossistema Cultura: As características de empreendedorismo e criatividade do povo brasileiro o compelem
a buscar o empreendedorismo por necessidade, que é, por natureza, um empreendedorismo com pouco
planejamento, pouco investimento e com tendência forte à informalidade.
Ecossistema Capital Humano: a formação do empreendedor leva tempo de instrução e preparação. No caso
atual, o senso de urgência e sobrevivência prejudica que os interessados invistam tempo em preparação e
estudo. Ainda assim, há boa oferta de cursos e de treinamentos on-line voltados para os negócios tradicionais
e para os que tem obtido mais procura na pandemia (fabricação artesanal, artesanato, manufatura).
Ecossistema Finanças: Diversos programas de financiamento emergencial surgiram. Mas estão voltados para
a sustentação de quem já está no mercado e com dificuldades, por meio do microcrédito. Pouca coisa voltada
para a criação e fomento de novos negócios. Com a crise econômica e de renda, devido ao desemprego e ao
desaceleramento da economia, o temor da inadimplência aumenta e, por consequência, aumenta também a
percepção de riscos das entidades financeiras, que aumentam seus juros, o que torna o capital mais caro e
inacessível.
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